Saúde bucal desde o nascimento


Os cuidados com a saúde bucal das crianças são simples e de fácil execução. Os pais devem estabelecer rotinas e criar hábitos de alimentação e higiene positivos e constantes desde o nascimento do bebê. Essa é a melhor forma de preservar a saúde bucal.

A alimentação do bebê deve ser realizada por aleitamento, seja ele materno ou artificial. Aqui defendemos o aleitamento materno natural, simplesmente porque além de alimentar o bebê e fortalecer o sistema imunológico, tem também a função de satisfazer a sucção devido ao esforço dos músculos exercido durante a mamada, promover o desenvolvimento facial e propiciar o estímulo afetivo.

O ato de amamentar beneficia o desenvolvimento da criança, pois o bebê ordenha o leite, deglute e respira simultaneamente. Essas ações estimulam o crescimento das estruturas orais e faciais, o desenvolvimento da respiração nasal, deglutição, dentição, fala. As crianças que mamam no peito têm melhor desenvolvimento do sistema nervoso e
maior equilíbrio emocional.

O aleitamento materno é exclusivo até o sexto mês e parcial até um ano de idade. É fundamental para estimular o crescimento e desenvolvimento sadio da criança. Como a criança está na fase oral, o aleitamento vai suprir necessidades fisiológicas, psicológicas e vai promover o padrão normal das estruturas da face. Qualquer alteração funcional nesse período e a não satisfação das necessidades psicoemocionais pelo  tempo inadequado de amamentação natural poderá acarretar no aparecimento de hábitos viciosos prejudiciais (chupar dedo ou chupeta…), podendo gerar uma má-oclusão.

A amamentação natural também interfere na saúde da mulher, diminuindo a probabilidade de câncer de mama,
ajudando na involução do útero e em depressões pós-parto. Supre também as necessidades emocionais e psicológicas da relação mãe/filho.

Na impossibilidade da mãe amamentar, deve-se lançar mão do aleitamento artificial. O leite utilizado pode ser formulado (em pó) ou natural, de vaca. Cabe ao Pediatra responsável pela criança avaliar qual deles é o mais indicado para o bebê. Quando a criança tem a amamentação por mamadeiras, o fluxo de leite é bem maior que a amamentação natural, portanto a criança se satisfaz nutricionalmente em menor tempo e com menor esforço físico. O êxtase emocional com relação ao impulso da sucção não é atingido e a criança para isso procura substitutos como o dedo, a chupeta ou objetos.

Com a amamentação artificial, o bêbe não precisa exercer todos os movimentos musculares para a sucção do leite como na amamentação natural, o ato de ordenhar é quase inexistente, por isso o desenvolvimento e crescimento orofacial não são estimulados como na amamentação no peito. Os pais devem estar atentos a instalação dos hábitos deletérios nesses casos.

Os bicos das mamadeiras devem ser ortodônticos e do tamanho adequado para cada idade. Ao amamentar a criança com mamadeiras ou copos, os pais devem procurar a posição correta e tentar suprir as necessidades psicoemocionais.

Nesta fase, o bebê mama várias vezes ao dia e também à noite. Aos poucos uma rotina de horários começa a ser construída. Por volta dos três ou quatro meses de idade, o bebê já deve dormir a maior parte da noite.

Procure evitar mamadas frequentes durante a madrugada para minimizar o acúmulo de resíduos de leite na boca, um dos principais fatores que propiciam a cárie de acometimento precoce.

Fonte: dentesecompanhia.blogspot.com.br

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